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Parauapebas, Pará, Brazil
Empresario,30 anos natural do Tocantins e morando há 30 anos em Parauapebas.

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

QUANTO CUSTA UM VOTO?


Quanto vale um voto? Uma botina, óculos, um remédio, uma caixa d’água, a inscrição de um filho numa escola? A marcação de uma cirurgia, uma casa, uma cesta básica ou a garantia de alguns reais a mais todo mês?

Há que os defendem que os programas sociais do governo Lula: Minha Casa, Minha Vida e programas complementares ao maior projeto de distribuição de renda do país e bandeira do governo, o Bolsa Família, se constituem em um dos maiores programas legalizadas sobre o tema em destaque. Quanto a isso não temos como dar um juízo de valor.

“Compra de voto” - essa prática é tão recorrente em nosso pais, que nem os órgãos de controle têm esperança de que acabe. A fiscalização é difícil. A comprovação, ainda mais. “É como subir de escada enquanto o crime vai de elevador”, o desvio de finalidade existe toda vez que o interesse público é esquecido e os benefícios são distribuídos pela ótica do administrador.

Essa prática é tão corriqueira em nosso Brasil, em especial nos municípios interioranos deste estado abandonado que é o Pará, que quando você fala em combate, em voto consciente nas comuns rodas de amizade, você se torna motivo de piada. Fazer o que? Os políticos arraigaram essa cultura em nosso povo que a situação é essa: falar em combate, você se expõe ao ridículo.

Quantos sonhos de políticos de cara nova, provavelmente honestos, com ideologias diferentes, com discursos novos, são desfeitos por causa dos políticos poderosos, que detêm a máquina pública em suas mãos e permanecem no poder comprando consciências.

Acreditamos se houvesse maior rotatividade de poder nesse pais, possivelmente a população seria mais beneficiada, possivelmente a administração pública estaria mais voltada para o interesses sociais e coletivos, possivelmente poderia acontecer o real desenvolvimento da sociedade. É aquela velha e conhecida máxima: Provavelmente estaríamos mais aptos a pescar e não ficar esperando que alguém venha nos dar os peixes.

Por mais que alguém nos chame de idiota, besta, otário, imbecil, hipócrita entre outros adjetivos pejorativos, vou mais uma vez repetir: “nessas eleições, vamos olhar com carinho para alguns candidatos novos, que ainda não tiveram oportunidade e vamos dar as contas de alguns outros que estão ou já estiveram no poder e não contribuíram para o nosso desenvolvimento”. O voto é aquele consciente! Até a próxima e forte abraço.

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