Em 1º de julho de 2010, o plano real completou 16 anos. E o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Disse) acompanhou neste período a trajetória de preços dos principais produtos básicos da mesa dos paraenses.
Segundo o Dieese, a alimentação dos paraenses teve um aumento de preço generalizado no período do Real e um dos maiores reajustes ocorridos no período foi o do preço do litro do açaí.
Em julho de 1994, um litro de açaí do médio (o mais consumido) foi comercializado em média na região metropolitana de Belém a R$ 1,50. Dezesseis anos depois, o mesmo foi comercializado na Grande Belém a R$ 11,25. É um reajuste acumulado de 650%. No entanto, neste mesmo período, a inflação oficial cresceu 273%.
O Dieese acompanha a trajetória dos preços do produto (já preparado em litro), com levantamentos semanais em 25 pontos diferentes de vendas envolvendo feiras livres, pontos de vendas e supermercados de Belém. Os preços não são uniformes e variam dependendo do local de venda.
“Durante este período foi possível observar que devido, principalmente, à alta de preços a outrora comida dos paraenses, tem ficado proibitiva para grande parte da população, principalmente a de mais baixa renda”, analisa Roberto Sena, coordenador do estudo. (As informações são do Dieese-PA)
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