Após cumprir a agenda de Presidente da República durante o dia no Rio Grande do Sul, Luiz Inácio Lula da Silva subiu no palanque como cabo eleitoral na noite dessa quinta-feira, em Porto Alegre. Foi a estrela principal, ao lado da candidata à presidência, Dilma Rousseff, e do nome petista ao governo gaúcho, Tarso Genro, no terceiro grande comício da campanha e o primeiro da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PSB, PCdoB e PR).
A presença de Lula e Dilma no palanque de Tarso cria um desconforto no PMDB e no PDT, dois dos principais aliados do partido no âmbito nacional.
Lula iniciou seu discurso com bom humor. Depois de saudar os presentes, pediu à plateia, que empunhava bandeiras e cartazes, que ajudasse os profissionais de imprensa, que tinham dificuldade de visualizar o palco. "Se os pirulitos colaborarem, podemos até sair em uma fotografia, o que está sendo meio difícil."
O presidente arrancou gritos e aplausos quando fez um paralelo entre a sua sucessora e o poder da mulher brasileira. "Esse país não pode ser governado apenas com a sabedoria da cabeça. Tem que misturar a sabedoria com a sensibilidade do coração. E ninguém tem mais sensibilidade do que uma mãe."
Lula criticou o que chamou de "elite brasileira". "A elite brasileira não sabia o que era capitalismo. Foi necessário um metalúrgico entrar na Presidência para ensinar como se faz capitalismo. Foi esse metalúrgico que chamou o presidente do FMI e disse: ''estamos cansados de gritar fora FMI." Durante a espera por Lula, um vídeo contando a trajetória de Dilma foi exibido.
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