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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Caso Bruno: Primos choram em acareação e negam ter visto morte

Após a acareação feita na tarde desta terça-feira entre o menor J. e Sérgio Rosa Sales, primos do goleiro Bruno, na sede do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), em Belo Horizonte, o advogado Marco Antônio Siqueira, que defende Sérgio, afirmou que os dois choraram e negaram ter visto a morte de Eliza Samudio, ex-amante do atleta.

"O menor desmentiu toda a cena dantesca que havia sido narrada antes sobre o esquartejamento e as mãos de Eliza sendo jogadas para cães. Isso não existe", disse o advogado Eliezer Jonatas Almeida Lima, defensor do jovem de 17 anos, cujo depoimento no Rio de Janeiro mudou o rumo das investigações sobre o desaparecimento da ex-amante do jogador.

Durante a acareação, oito pessoas ficaram na sala: Sérgio e o menor - um de frente para o outro -, advogados de ambos - também frente a frente -, a mãe do adolescente, um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma escrivã e o delegado Wagner Pinto, que comandou o procedimento. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acompanhado de seu advogado, Zanone Manuel Júnior, também foi ao DIHPP, mas a assessoria da Polícia Civil disse que ele não participou da acareação.

Segundo o advogado, o menor repetiu o que já havia dito em depoimento anterior no Juizado da Infância e da Juventude. O adolescente afirmou que criou a versão dos fatos por ter sido pressionado pela polícia e que a descrição da casa de Bola foi precisa porque ele teria conhecido o lugar há dois anos, quando esteve lá acompanhando Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo e secretário de Bruno.

"Como estava desesperado, pressionado pelas autoridades (o que teria se repetido no Rio de Janeiro e em Minas Gerais), ele contou aquelas coisas", disse Eliezer Lima. O advogado afirmou, ainda, que o tio do menor que falou a uma rádio no Rio e indicou que o adolescente sabia o que tinha acontecido com Eliza Samudio, não teria legitimidade. "Esse tio não é tio, é ex-companheiro de uma tia. Não tem nenhuma legitimidade".

Durante a acareação, J. teria voltado a dizer que aceitou o convite de Macarrão para dar um susto em Eliza. Ele teria estranhado quando o amigo do goleiro disse que eles iriam para Belo Horizonte, mas Macarrão afirmou que eles iriam levar a ex-amante de Bruno para conhecer o apartamento que o atleta daria para que ela e o filho (que ela dizia ser dele) morassem. A agressão com coronhadas teria acontecido quando ela reagiu dentro do carro no Rio de Janeiro e eles entraram em luta corporal.

O advogado Marco Antônio Siqueira disse que Sérgio ratificou os três depoimentos anteriores. Segundo ele, nem o menor, nem seu cliente colocam o goleiro na cena do crime. "Ele (Sérgio) foi questionado e afirmou que não compareceu na casa de Bola (onde a polícia acredita que Eliza foi morta), não participou e não tem nada a ver com a morte da jovem".

Sérgio também teria afirmado que a mulher de Bruno, Dayanne Souza, também não esteve na casa do ex-policial e não tem envolvimento com a morte de Eliza.

Através da assessoria de imprensa, os delegados Edson Moreira, que preside o inquérito, e Wagner Pinto, que coordenou os trabalhos de hoje, disseram que toda a acareação foi favorável ao processo.

Já a mãe de Sérgio, Ângela Maria Rosa Sales, falou que tem certeza que o filho não está envolvido e que teria dito a ele que "vai dar tudo certo, está acabando".

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