À exata medida em que o tempo passa e o corpo da comerciária Ana Karina Matos Guimarães - assassinada no dia 10 de maio deste ano, em Parauapebas - não aparece, surgem ondas de boatos em todos os sentidos. Ontem, mais um fenômeno destes aconteceu.
Pela manhã, os comentários davam conta que um corpo de uma mulher havia sido localizado numa fazenda próxima à ponte do rio Itacaiúnas onde o corpo da comerciária havia sido jogado pelos acusados: Alessandro Camilo de Lima, o “Macarrão”; Florentino Rodrigues de Sousa, o “Mimego”; e Francisco de Assis Dias, o “Magrão”.
Mas tudo não passou de boatos. Os investigadores Santos, Rosivaldo e Valter foram até a área indicada, mas constataram que o que havia era uma carcaça de um animal, motivo pelo qual abutres sobrevoavam o local.
Na manhã de ontem as buscas no rio Itacaiúnas foram retomadas, sendo que os bombeiros, comandados pelo major Francisco Cantuária Moutinho Júnior, de Marabá, e pelo capitão Luis Cláudio da Silva Farias, de Parauapebas, ampliaram o raio de buscas e estão a cerca de 15 quilômetros da ponte onde os acusados disseram que jogaram o tambor com o corpo da vítima dentro.
PERÍCIA
O gerente regional do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves de Marabá, engenheiro civil Marcelo Iaghy Salame, informou que o perito criminal Antonio Carlos Machado de Sousa coletou material de uma camionete Hilux prata, placa JVS-4296, registrada em nome do pecuarista, para saber se o mate-
rial coletado é sangue e no futuro identificar se este sangue é ou não da comerciária Ana Karina, tendo em vista que o corpo da jovem foi transportado numa camionete do
pecuarista.
O perito ainda não fez a reação química porque alegou falta de tempo, tendo em vista que estaria ocupado com outros laudos referentes a locais de crimes ocorridos em Marabá. “Acredito que esta semana saia o resultado”, comenta Marcelo Salame.
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