Os três anos de sofrimento causados pelo abuso sexual cometido pelo pai biológico, finalmente teve um fim para a menina Juliana de 10 anos. Uma vizinha ajudou a garota a conseguir liberdade. O grito abafado da garota vindo do kit-net alugado localizado na rua João Batista, vila Beatriz no bairro do Curuçambá, em Ananindeua onde morava com pai, fez a vizinha levantar suspeitas e descobrir a violência contra a garota que era agredida desde quando morava no Maranhão. Moradores invadiram a casa e ainda ameaçaram espancar o pai, mas a polícia foi acionada e o conduziu para a Seccional do Paar.
Preso em flagrante na manhã desta segunda-feira (14) o maranhense Gilvandro Cardoso Nascimento de 32 anos disse que a filha teria sido abusada inicialmente por um outro homem chamado Neto ainda no Maranhão. Depois, admitiu abusar sexualmente da garota desde os sete anos, quando ainda era casado com a primeira esposa.
A vizinha que disse ter ouvido os sussuros da garota e como já desconfiava do pai dela, foi até a casa para verificar o que acontecia. “Toda vez que ele bebia, ele tinha atitudes estranhas com a menina. Por isso, quando ouvi os gritos abafados fui ver o que era. Mais perto ouvi ela dizer ‘Pai, não.Não quero’, dizia a menina ao prantos”.
Outros vizinhos também foram chamados para entrar na casa. Ao bater na porta do kit-net, o proprietário foi recebido pela menina, enquanto o pai tomava banho. “O pessoal daqui não ia poupá-lo. A polícia chegou na hora em que iria ser linchado”, disse. (Diário do Pará)
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